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A Pandemia e algumas ideias para o Mundo Digital!
Por: Laert Perlingeiro Goulart – 15/05/2020.
Tempo de leitura – 9 minutos.
Uma sacada inteligente e um paralelo entre o Vírus COVID-19 e os Vírus que contaminam os computadores.
Um ser vivo microscópico com um potencial gigantesco de propagação e proliferação está abalando as estruturas da humanidade! Estamos aprendendo sobre esse “parasita” à medida que ele avança de forma assustadora, alterando de forma drástica a vida de cada um, e do coletivo, em escala Global. É o Planeta onde vivemos experimentando a força da natureza, como uma forma de interferir negativamente na vida humana. O COVID-19 (do inglês Coronavírus Disease 2019) é esse Vírus que está mudando o mundo!
Para traduzir em poucas palavras a progressão geométrica dessa propagação, em novembro de 2019, surgiu no noticiário que uma nova doença vinha acometendo as primeiras pessoas, lá na cidade de Wuhan, na China; e que essa doença tinha características semelhantes a uma gripe, contudo, com um potencial de contaminação muito rápida, com propagação acelerada pelos mecanismos já conhecidos. De repente, hoje, em maio de 2020 (sete meses depois), a doença já está no mundo todo, com mais de 4,3 milhões de infectados testados e cerca de 300 mil mortes. (Fonte: Universidade Johns Hopkins (Baltimore, EUA), números atualizados em 14 de maio de 2020 09:09 GMT).
Cientistas mundo afora, inclusive no Brasil, estão debruçados em suas escrivaninhas e laboratórios, testando, estudando, comparando e desenvolvendo teses, para tentar entender a doença em si, para então ver que armas usar contra esse bichinho que está desestabilizando a nossa civilização, não só no que diz respeito a saúde publica, mas em hábitos, política, religião, cultura e economia – mas enquanto isso não acontece, o jeito é tentar frear a contaminação.
Frear a contaminação!
A resposta para a “pergunta que vale um dólar!” – O único jeito de frear essa contaminação, no momento é o “Isolamento Social”. Uma frase simples para uma atitude complexa. O jeito é procurar não se expor, se manter afastado das pessoas-próximas, reforçar os cuidados com a higiene das mãos, das roupas, das superfícies de maior contato, usar máscara para evitar emitir e receber as partículas que podem conter os vírus dispersados no ar etc.
Esse vírus se propaga por uma rede de transmissão vetorial, que usa como veículo o ar, ou o contato entre superfícies, que podem ser objetos e, partes do corpo, como as mãos, principalmente. Daí pra frente ele encontra uma porta de entrada, ou seja, as mucosas(1), que são tecidos do nosso corpo que não possuem as proteções naturais que a pele, que de um modo geral, tem.
Mas o que isso tem a ver com a proteção dos Dados?
O nosso objetivo neste artigo é falar sobre a proteção dos dados, mas acontece que o momento “Pandemia” é sem dúvida, algo que está mexendo com todos e com tudo – processos, procedimentos, controles etc.
No ambiente de isolamento social, muito do cotidiano de uma grande parte das pessoas passou a ser conduzido de dentro de casa – confinamento social – e a principal forma de conectar as pessoas que estão distantes fisicamente, mas que precisam estar próximas de alguma forma, foi promover esta união a partir de computadores e mobiles, usando a web para juntar as pontas. São dados, imagens, áudios, vídeos, etc. Toda forma de informação trafegando de um lado para outro, quer seja, para o lazer e entretenimento ou para trabalho e forma de gerar recursos econômicos para sustento destas pessoas.
Se há Dados sendo gerados, estes Dados precisam dos seus Backups!
Os backups são as cópias de redundância destes dados, ativos ou históricos, que garantem o funcionamento das empresas e seus colaboradores, desde os “tempos” dos trabalhos lá no escritório, até os “dias-de-hoje”, confinados em home-office. Se já era importante antes, agora se tornou um requisito indispensável para a segurança!
Trago a luz nesta oportunidade, um velho conceito de backup consagrado no ambiente de produção de dados, que apesar de ser um conhecido dos “Caras de T.I.”, ainda está bem atual! A Estratégia 3, 2, 1 difundida pelos americanos há mais de duas décadas, que consiste em: Manter 3 cópias dos dados, em 2 tipos de mídias diferentes, com pelo menos 1 offsite e offline.
Para pôr isso em prática é preciso ter uma boa Política de Segurança dos Dados, incluindo a Gestão dos Backups e a tal cópia de Backup Offsite e Offline, que pode estar em uma empresa fornecedora de serviços de guarda e gerenciamento das mídias (fitas), que guarde tudo em um local externo à empresa (offsite) – digo mídias, porque desta forma se garante que os dados estarão offline, ou seja, desconectados da rede. Relembro que levar as fitas pra casa ou, colocá-las em caixas perdidas em depósitos empoeirados e úmidos, não é uma boa-prática! As mídias para estarem preservadas por tempo indeterminado devem estar em uma sala-de-segurança, com controles rígidos de ambiente – temperatura; umidade; pureza do ar – além da segurança patrimonial, e cobertas por apólice de seguro, em uma empresa com capacidade de arcar com a responsabilidade por esta guarda.
Guardar os Dados com toda essa segurança, nesta nova fase Global pela qual estamos transitando é uma precaução, porque todas as informações estão em meio digital e as empresas não funcionam mais sem estes dados! Nada vai acontecer de modo analógico daqui em diante; tudo, absolutamente tudo, será gerado, processado e arquivado dentro de máquinas, os bytes gerados ficarão inseridos nos Datacenters, nos Servidores, nas HDs, interligadas via rede através da web.
Tudo lindo! Tudo… se não fossem os problemas! Um dos maiores problemas do mundo “cyber” são os hackers com seus “malwares” e arquivos “executáveis”, cheios de malícia e maldade, que invadem os computadores para roubar informações, para destruir dados, simplesmente raptá-los a troco de resgates em bitcoins ou outra maldade que uma mente criminosa possa inventar. Estes “bytesinhos-do-mal” são o que já nos acostumamos a chamar de “Vírus”. Quanto mais se desenvolvem os “antivírus” (cyber-vacinas), mais se criam novos Vírus malfeitores.
Rede; Veículo; Porta de entrada.
Pense: os preciosos dados têm como Veículo uma Rede por onde trafegam de um local para o outro e quando chegam ao destino acessam os “Hardwares”, Servidores ou diretamente as HDs dentro da máquina-pessoal do “Homeofficer” (trabalhador em home-office, em livre criação deste autor), através de uma porta de entrada – pode ser, por exemplo, um “firewall”, mais usual – porta esta que, se não for muito segura, permitirá o acesso dos Vírus.
Em conversa com o Gerente de Operações da RioOffsite (2), o Tiago Reis, que teve uma sacada muito legal, ao criar um paralelo entre o ambiente de confinamento social, alternativa segura para proteger as pessoas do Virus COVID-19 durante a pandemia, com um confinamento dos dados, como alternativa segura para proteger os dados dos cyber vírus. É a vida servindo de inspiração para o mundo digital ou vice e versa! O Tiago lembrou também que a Sala-de-Segurança da RioOffsite, tem filtros no sistema de ar-condicionado, que são capazes de reter micropartículas que servem de vetor para fungos, bactérias e até mesmo vírus.
Insegurança, medo e instabilidade são sensações que promovem atitudes para proteção, prevenção e inovação! Não podemos ficar parados a espera que tudo se resolva sozinho… É necessário discutir, debater e consolidar novas propostas para uma re-adaptação. Olhar para o passado, aproveitar experiências que em outras condições não foram tão objetivas, mas que com uma nova roupagem, podem servir para novas circunstâncias e podem nos ajudar a superar situações inevitáveis!
(1) Mucosas – Mucosa ou membrana mucosa é um tipo de tecido epitelial de revestimento interno das cavidades do corpo que têm contato com o meio externo. – pt.wikipedia.org › wiki › Mucosa
(2) RioOffsite – Empresa especializada na Guarda de Mídias sensíveis, que possui uma moderna sala-de-segurança bem estruturada dentro de padrões internacionais.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19
https://portal.fiocruz.br/noticia/covid-19-que-virus-e-esse
SOBRE O AUTOR
“Laert Perlingeiro Goulart, é Engenheiro Civil formado pela Universidade Católica de Petrópolis, atuou como empresário da construção civil até 2005 quando tornou-se executivo de uma empresa de Logística, onde atuou ate 2017. Hoje é executivo de uma empresa de T.I. voltada para tecnologia de gestão de documentos, arquivos digitais e backup. Nas horas vagas gosta de tirar fotos e apreciar uma boa cerveja artesanal e compartilha isso no seu Instagram @laert.goulart“
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